Brasília – O governo brasileiro decidiu aceitar o convite para integrar a OPEP+, o grupo de países aliados da Organização dos Países Produtores de Petróleo, informou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. A decisão foi tomada após reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
A OPEP+ é uma extensão da OPEP, criada em 1960, que reúne 13 grandes produtores de petróleo, incluindo Arábia Saudita, Irã, Iraque, Emirados Árabes Unidos e Venezuela. A adesão do Brasil é vista como uma oportunidade de ampliar sua influência global no setor energético e impulsionar o debate sobre a transição energética.
No entanto, a decisão gerou críticas de ambientalistas, que consideram a participação do Brasil em um fórum vinculado à produção de combustíveis fósseis um “retrocesso”, especialmente em um ano em que o país sediará a COP-30. O ministro Silveira rebateu as críticas, afirmando que a adesão é apenas uma “carta de cooperação” e que o Brasil não tem nenhuma obrigação vinculante.