O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou em 25 de março de 2025 uma ordem executiva visando reformar o sistema eleitoral do país. Entre as principais medidas, destaca-se a exigência de comprovação de cidadania para o registro de eleitores e a determinação de que todas as cédulas de votação sejam recebidas até o dia da eleição para serem consideradas válidas.
Em sua justificativa, Trump mencionou que nações como Índia e Brasil adotam sistemas de identificação biométrica para garantir a integridade dos processos eleitorais, sugerindo que os Estados Unidos deveriam seguir exemplos semelhantes.
A ordem executiva também prevê a retirada de financiamento federal de estados que não cumprirem as novas diretrizes, além de instruir o Departamento de Justiça a intensificar a perseguição de crimes relacionados às eleições.
Críticos da medida argumentam que a exigência de comprovação de cidadania pode resultar na exclusão de milhões de eleitores, especialmente aqueles que não possuem acesso fácil a documentos comprobatórios. Especialistas jurídicos também questionam a legalidade da ordem, apontando que a gestão das eleições é tradicionalmente uma prerrogativa dos estados.
Organizações de direitos civis manifestaram preocupação de que as novas restrições possam dificultar o acesso ao voto para comunidades marginalizadas, incluindo minorias raciais e socioeconômicas. O debate sobre a integridade eleitoral nos EUA permanece polarizado, com esta ordem executiva provavelmente enfrentando desafios legais nos próximos meses.