Redação 
O mundo da arquitetura e do urbanismo sustentável perdeu um de seus maiores nomes. O renomado arquiteto e urbanista chinês Kongjian Yu, criador do conceito de “cidades-esponja”, faleceu na noite da última terça-feira (23), vítima de um acidente aéreo na região de Aquidauana, no Pantanal sul-mato-grossense. Além dele, outras três pessoas também perderam a vida na tragédia.
Kongjian Yu ficou mundialmente conhecido por sua visão inovadora de planejamento urbano. Ele defendia soluções baseadas na própria natureza para lidar com enchentes, mudanças climáticas e a falta de áreas verdes nas grandes cidades. A ideia das “cidades-esponja” consiste em desenvolver espaços urbanos capazes de absorver grandes volumes de água da chuva, como se fossem esponjas, reduzindo alagamentos e garantindo maior equilíbrio ambiental.
Graças a esse conceito, diversas cidades ao redor do mundo passaram a adotar projetos que integram rios, lagos artificiais, parques e jardins alagáveis, mostrando que é possível unir urbanização e sustentabilidade.
Sua morte representa uma perda irreparável para o urbanismo moderno, mas seu legado permanece como referência para profissionais e gestores que buscam soluções criativas e eficazes para os desafios ambientais do futuro.
Kongjian Yu deixa para o mundo uma mensagem clara: a natureza pode e deve ser nossa maior aliada na construção de cidades mais humanas, resilientes e sustentáveis.
