
Na quente tarde da Praça João Lisboa, onde o vento parece só passear pelas mangueiras e nunca chega ao banco de Juca e Judith, o assunto não poderia ser outro: a condução do celular do pastor Malafaia pela Polícia Federal. O líder religioso já correu avisando que seus diálogos podem estar recheados de palavrões, mas sem nenhum crime. Pois bem, para os nossos personagens, isso foi o suficiente para render boas risadas.
Judith:
— Ô Juca, tu viu a PF levando até o celular do Malafaia?
Juca:
— Vi sim, Judith! Rapaz, dizem que o pastor já avisou: “Vão achar palavrão, mas não vão achar crime.”
Judith:
— Ave Maria, parece até desculpa de menino pego colando na prova!
Juca:
— Kkkkk! Pois é! Em vez de “glória a Deus”, o celular do homem deve tá cheio é de “misericórdia, carai”!
Judith:
— Homem, imagina a PF abrindo o zap dele… deve ser áudio assim: “irmão, bora resolver logo, que eu tô arretado!”
Juca:
— Judith, se botar esses áudios na rádio Timbira, o povo ia achar que era transmissão ao vivo de jogo do Sampaio!
Judith:
— Kkkkkkk! E o cabra ainda se diz pastor… mas pelo palavreado, tá mais pra animador de comício na Praça Deodoro.
Juca:
— Pois é, minha fia. Agora a PF tá com o microfone. Quem vai pregar é o delegado: “fica em silêncio, que tudo tá sendo gravado!”