Ministério Público pede suspensão de vendas da marca WePink durante lives de Virgínia Fonseca
Redação 
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) moveu uma ação contra a marca WePink, da influenciadora Virgínia Fonseca, solicitando a suspensão imediata das vendas realizadas durante lives promocionais. A medida deverá permanecer até que a empresa regularize as entregas pendentes e ajuste suas práticas comerciais.
De acordo com o MP, a WePink teria cometido práticas abusivas, como atrasos e falta de entregas, dificuldades para reembolsos, atendimento precário, além de excluir críticas de consumidores nas redes sociais. O órgão também apontou que a marca estaria realizando “ofertas-relâmpago” mesmo sem possuir os produtos em estoque, o que configura infração ao Código de Defesa do Consumidor.
A situação gerou uma onda de reclamações nas redes sociais e em plataformas de defesa do consumidor. Somente neste ano, a WePink já acumula cerca de 90 mil queixas no site Reclame Aqui e 340 registros formais no Procon Goiás, segundo dados divulgados pela imprensa.
Em um dos casos relatados, uma cliente afirma ter feito uma compra em setembro de 2024 e, até o momento, não recebeu nem o produto, nem o reembolso prometido. As mensagens trocadas com o atendimento da empresa mostram atrasos sucessivos nas respostas e promessas não cumpridas.
O Ministério Público pediu que a Justiça determine providências urgentes e estabeleça multa caso a marca não cumpra as medidas. A WePink ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso.
