
Manhã de segunda-feira, centro da cidade bem movimentado e Juca e Judith, sentados no mesmo banco na praça João Lisboa, comentando os acontecimentos recentes. Juca com informações quentes que já veio coletado nos mercados da cidade e Judith, sempre disposta a receber e debater as “marocagens” de Juca.
JUCA (com um jornal amassado na mão, rindo sozinho):
— Ô Judith, tu viu o vídeo do marido da deputada chamando “lâmpada” de “lâmpida”?
JUDITH (ajustando os óculos e bufando):
— Vi, foi uma vergonha. Agora tão chamando ele de “Aurélio”, pensa! Dicionário ambulante, mas só se for de besteira!
JUCA (gargalhando):
— E o pior é que “Euné…”!!! ou “Aurélio” aí anda gastando dinheiro em estética, viu? Botox, preenchimento… tá mais esticado que rede nova!
JUDITH (com aquele tom sarcástico maranhense):
— Pois é, mas por dentro continua frouxo que nem rede velha. A cara pode até mudar, mas a língua tropeçada continua a mesma.
JUCA (batendo a perna no banco de tanto rir):
— Tu acredita que ele chega nos bares e solta: “Aqui só tem gente feia”?
JUDITH (de braço cruzado, rindo de canto):
— Rapaz, se beleza fosse critério, ele nem entrava. Com tanto procedimentos já já vão confundir é com um manequim de vitrine!
JUCA (rindo alto, abanando o chapéu):
— Deixe ele, Judith… daqui a pouco inventa uma palavra nova, tipo “espelho com lâmpida”, só pra justificar a vaidade.
JUDITH (finalizando, sarcástica):
— É, Juca, dicionário novo na praça: “Aurélio do Botox, edição limitada”. Quem sabe lança até no carnaval!