O futebol equatoriano e sul-americano vive um momento de profunda comoção com a morte do jogador Mario Pineida, ex-atleta do Fluminense. O jogador foi assassinado no Equador, país onde atuava atualmente pelo Barcelona de Guayaquil, clube que confirmou oficialmente o falecimento e lamentou a tragédia.
De acordo com informações divulgadas pela emissora Ecuavisa, Pineida foi baleado em frente a um açougue. No mesmo ataque, a esposa do jogador também foi morta, enquanto a mãe de Mario Pineida ficou ferida e precisou ser socorrida. O crime chocou o país pela brutalidade e pelas circunstâncias que o cercam.
O assassinato ocorreu horas depois de o presidente do Barcelona-EQU revelar publicamente que Pineida havia solicitado proteção especial, após receber ameaças de morte. A revelação aumentou ainda mais a repercussão do caso e levantou questionamentos sobre a segurança de atletas no país.
Em sinal de protesto, o elenco do Barcelona de Guayaquil decidiu não treinar na manhã seguinte ao crime. A paralisação também ocorreu em meio a um cenário de insatisfação dos jogadores, que enfrentam quatro meses de salários atrasados, segundo a imprensa local.
O caso de Mario Pineida não é isolado. Veículos de comunicação do Equador apontam uma grave onda de violência envolvendo o futebol equatoriano. Nos últimos meses, ao menos outros três nomes ligados ao esporte foram mortos: Maicol Valencia e Leandro Yépez, do Exapromo Costa, além de Jonathan González, ex-jogador do Independiente del Valle e da LDU. Em novembro, o jovem Miguel Nazareno, de apenas 16 anos, atleta das categorias de base do Del Valle, foi encontrado morto em casa.
A morte de Mario Pineida escancara um cenário alarmante e levanta alertas sobre a falta de segurança, não apenas para jogadores profissionais, mas para toda a comunidade esportiva no Equador.
